Acabei de assistir a estreia do ex-odia e é a única coisa que consigo pensar agora, ainda mais com esse tema. Tá, league of legends não é tão grande assim pra criar tantas estrelas, ainda mais no Brasil, atualmente a pior região do mundo (das que participam do competitivo), mas se existe alguém que pode ser chamado de estrela aqui na nossa região, esse alguém é o famigerado exódia, que não recebeu esse título atoa, a carta invencível do yugioh. E mesmo que hoje eles sejam o ex-odia, isso jamais os tornará ex-trelas.
Foi um motivo de muito orgulho essa lineup surgir exatamente no time que escolhi pra chamar de meu desde o seu surgimento e esse também foi um dos motivos da grande decepção por esse time ter morrido em vergonha, não a vergonha dos resultados ruins, esses são releváveis, a vergonha de ser um mau-pagador ao querido trabalhador brasileiro (as verdadeiras estrelas). O ponto é que sempre fui fã destas estrelas e ver a volta deles é uma experiência interessante, ver como eles estão “durinhos” ingame, como o outrora dito “pior jogador da line” hoje é o melhor com um Grand Canyon de distância pro segundo colocado, mas a aura permanece a mesma. Revolta segue sendo uma grande Xuxa que faz o jogo sempre girar em torno do seu próprio conforto e Micao, mesmo sendo o melhor do time, ainda giva mais que a maioria dos adcs da atualidade. É engraçado como parece que xuxas nasceram pra ser xuxas e paquitas nasceram pra ser paquitas. E é engraçado como Micao tem mais títulos que revolta, mostrando como paquitas podem ser mais vitoriosas que suas próprias xuxas, mas ainda assim, uma Xuxa sempre será lembrada de uma maneira diferente.
Esse texto é, assim como muitos outros, só pra cumprir as metas e desafios, mas também é pra estrear o assunto league of legends por aqui, porque gostaria de falar mais sobre aquilo que tem consumido a maior parte do meu tempo improdutivo. Talvez demorei tanto pra falar disso, por medo do resto do meu tempo improdutivo acabar virando “produtivo” ao seu próprio modo, mas meio que tanto faz, porque essa é uma produtividade gostosa, lembrar de muitas coisas do passado e contar um pouco das histórias que lembro do competitivo de lol também, que não são poucas, afinal, estou aqui desde que isso era mato e sempre gostei consideravelmente mais de assistir que jogar, então sei de uma coisa ou outra.
E uma dessas histórias que nunca esqueço, apesar de parecer esquecida até pelas nossas estrelas, é sobre nossas estrelas e outras estrelas, estrelas no nome, nunca na camisa (por mais que tenham comprado a Riot, pra empresa inventar um título pra eles chamarem de seu), porque sim, minha decepção com a INTZ me fez ter nojo dos donos da organização, mas como eles tiveram a hombridade de desaparecerem, posso continuar torcendo (enquanto eles não voltam, claro) e enquanto torcer, serei intrépido e um intrépido não tem medo de relembrar que o Brasil teve um tempo de considerável ascendência no league of legends e no exato ano que isso poderia ser aproveitado para nos colocar na cena e quem sabe almejar o topo, o time com estrelas no nome fez tudo que estava ao seu alcance pra atirar as esperanças do país na vala. Primeiro, com dinheiro. Depois, apelaram pro boicote. As duas tentativas não surtiram o efeito de dar pras estrelas alguma estrela, mas foram suficientes pra atirar o cenário brasileiro como uma estrela cadente na eterna mediocridade da gameplay. Obrigado, guerreiros. Muitos podem ter se esquecido das suas contribuições sujas e antidesportistas, eu jamais esqueço, parabéns pelos seus resultados. Quem tem mais tem 5.
500 palavras enroladas com sucesso, resta desejar uma ascensão meteórica para nossas estrelas, claro que não voltarão jamais ao topo que outrora fora apenas deles (e nem desejam isso), mas desejo que com suas competições abertas e com o conhecimento de Peter Dun sendo espalhado publicamente pelo Brasil, possamos, quem sabe, fazer alguma gracinha de novo um dia, mesmo que nunca mais tenhamos estrelas, podemos ao menos ser golfinhos.