nothing

Não tinha muito pra falar do nada que eu já não tenha falado e o dia estava acabando, me perguntaram se eu me sentia meio como um tudo e um nada e respondi que era meio complexo de deus falar isso, mas meio que sim e depois fiz uma espécie de teste de body language, tive que me desenhar como eu me enxergava, vou trazer isso pra cá, é meio que nada mesmo, um cado de tudo, mas acho que mais nada que tudo, ou sei lá, anyway bó

A cor que me desenhei foi escolhida por ser a cor que já estava predisposta no print e pensando sobre isso agora… É, foi a escolha ideal. Depois disso fiz uma confusão de cores ligando cérebro, coração e o sexo; porque no desenho que recebi de exemplo havia referências a essas três forças, as liguei caoticamente, porque não tenho a mínima ideia de como as distinguir e quanto mais as separo, mais confusas entre si elas ficam e o uso de muitas cores é principalmente por 1) gostar de muitas cores, 2) ser o melhor jeito que conheço para entender um caos “atomico” pra desmembrar o que conhecemos sobre cérebro, coração e sexo até os átomos e misturá-los todos, não o átomo da física, um átomo verdadeiramente indivisível e capaz de construir qualquer coisa, através do caos e 3) tô viciado em glitchcore uakzkekxssjs, mas acima disso, viciado em tentar entender como eu estou lidando com o assunto despersonalista na atualidade, coisa que já me foi muito doído no passado, mas agora parece quase um horizonte utópico que almejo.

Saindo do corpo fiz uma versão na cor do corpo e a outra branca, mas né? Não tem como desenhar em branco num quadro branco, então usei um branco levemente acinzentado. Pro lado azul, desenhei coisas que gosto de falar sobre, me expressar, que me moldam de alguma maneira: as escolhidas foram 1) Sísifo, pra representar o absurdismo; 2) uma bandeira pirata pra representar a pirataria e também One Piece que gosto demais; 3) uma cruz que não faço ideia do porque apareceu, mas acho que em questão de influência, é difícil lembrar de algo que moldou mais meus primeiros anos e 4) um livro, porque né, leitura, estudo e tals, já sabe. E pro lado branco, coloquei o teatro e o taekwondo, que são duas coisas que amo e tentei encontrar relação entre elas e a única que pensei na hora foi que ambas são atividades que em algum momento dei aula sobre. Por isso, complementei o lado com um quadro escrito, pra representar a docência. E complementei o lado com um átomo sei lá o porquê.

Coloquei fios rosas saindo junto das veias azuis e brancas do corpo, contornando todas as atividades e as energizando e tentando voltar para o corpo e não conseguindo voltar. O porquê novamente não sei.

E pra finalizar me veio a ideia de desenhar uma terra me prendendo, mas desisti e optei por acrescentar os elementos, o da terra em marrom na cabeça, o do fogo em laranja no peito, o da água em ciano no abdômen e o do ar em fúcsia acima do corpo. Fogo e terra mantiveram suas cores mais aparentes e ficaram nas posições que mais lhes condizem na minha vida, sendo a terra algo mais de uma certa segurança da racionalidade e o fogo representando algo mais temperamental e intenso dos sentimentos. O ciano, apesar de não se distanciar tanto das representações azuis da água, foi escolhido por me passar uma ideia de maior fluidez e inconstância; enquanto o fúcsia foi por puro gosto. Inclusive escolhi pros meus dois elementos favoritos, minhas duas cores favoritas.

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