2k19
Não alugava plataformas para consumir áudios na época, então tive de recorrer ao que eu estava cantando no meu canal de depósito de mídias gravadas no YouTube. 2k19 começou com meu cover de Sálvame do RBD e terminou com um cover de Daquilo que eu chamo de amor do Catch Side, ou seja, um ano musicalmente nostálgico, já que fui grande consumidor de ambas as bandas há mais de 8 anos do que aquele em que estávamos.
O que é estranho pensar na nostalgia musical do ano, porque foi um ano que olhei muito para o futuro, tinha participado ativamente da construção de uma turma pra chamar de minha e éramos um grupo de teatro com muitos planos pro futuro e um planejamento pra construir uma constância de apresentações na cidade, só que aí, né? O mundo acabou. Justo no ano de botar em prática todos aqueles planos.
Na falta de mais conteúdos pra falar de um ano tão bom, tive que recorrer até a procurar mais informações sobre meu ano no facebook e encontrei poucas coisas sobre músicas em si, (infelizmente a história que eu gostaria de escrever sobre uma banda que achei que tinha surgido em 2019 é obra de 2020), mas encontrei muitas felicidades, a minha estreia no tiktok (com blackpink que hoje se tornou uma das coisas que mais ouço), babá dos loucos no teatro e mais duas mostras temáticas (uma de terror e uma de natal), minha adaptação de Medeia, comemorei meu aniversário com um bolo temático do homem-formiga no cu do Thanos, usei nick de Alex Fierro no League of Legends (aiai, as novidades que estavam por vir daí) e participei da minha própria quadrilha de drummond na vida real e pra resumir tudo isso só com uma musica que participei da criação pra peça:
“Medeia rea nascida em Colquita
com força meramente intrépida
com a flecha cravada em seu coração
tirara seus planos de métrica
por hera era amaldiçoada
por jasão então apaixonada”
etc etc
2k18
eu me apaixonei na americanas. e fiz uma música sobre isso e posteriormente cantei substituindo americanas por lalalala e posteriormente o Lemann assaltou a loja e se manteve impune, mas isso é papo pra outra hora. Foi o ano também que apresentamos Três pessoas, o cavaleiro branco do cavalo preto e branco e uma história recontada. ótima peça. E 2018 foi o ano que comecei a postar minhas cantorias no youtube, infelizmente em dezembro, por isso poucas foram postadas, mas a última foi esse amor em mim do Restart e as duas anteriores foram wish you were here e i’m with you, musicas que coloquei no título dos videos como uma sendo da Avril Lavigne I e a outra da Avril Lavigne II. Sim, perdão, jamais deixarei de acreditar nessa consíração porque a diferença da Avril de wish you were here pra Avril de hoje é inferior à diferença dela pra Avril que ganhou o premio de personalidade mais mal vestida do ano.
Muitas músicas românticas, né? Mas a maioria é, não tenho culpa. 2018 foi o ano que a gente ganhou o Thor de presente, que insisti muito que fosse chamado de Mercúrio, mas minha irmã que decide sempre (inclusive Freiya seria melhor que a recém-adotada Miley), pintei muito o cabelo, fiz minha primeira tatuagem, fiz ballet, botei meu primeiro piercing, escrevi meu clássico que quase ninguém conhece “fogo na escola, tio”, perdi um grande amigo pro suicídio (e ele só tinha 16) e esse foi um grande marco no meu ano e uma música que usei pra ilustrar o momento e que bate diferente até hoje por conta disso é Duas Lágrimas do Fresno, que ficou ainda melhor na versão junto com Chitãozinho e Xororó. E como agora já estou ficando muito nostálgico, vou encerrar por hoje, porque nostalgia é uma parada perigosa, mas 2018 foi o ano que não cumpri nenhuma das nove metas traçadas em 2017 pro ano, que tive perdas trágicas e dolorosas e, ainda assim, foi um grande ano. Um ano muito dinâmico e com uma trilha sonora banhada em muito emo e muito grandson que talvez tenha sido a banda que mais ouvi no ano e estou com saudades (apesar de ter ouvido um cado essa semana)